é, dizem que as filosofias de bêbados são todos sem nexo. então tenho uma ótima e bem conhecida que um amigo meu me falou hoje: "o que se leva dessa vida é a vida que se leva". normalmente se eu ouvisse isso ia dar uma risada e nem sequer parar pra raciocinar em cima disso. mas hoje parei e fiquei pensando. e acabei ficando um pouco aflita. bem, tudo que eu deixo de fazer por ao achar politicamente correto não vai fazer a
mínima no final. a vida
acaba do mesmo jeito, eu bebendo ou
não, fumando ou
não, comendo as maiores besteiras do mundo ou
não, ou me declarando pra quem eu bem entender me declarar.
não dizendo que tudo o que eu listei eu
não faria ou eu tenho vontade de fazer todos, são apenas exemplos mais comuns. tudo aquilo que eu
não faço por achar 'feio'. ficar com quem da vontade na
hora que da vontade é um. pra que nós nos preocupamos em rotular
alguém pelo que ela gosta de ouvir, comer, fazer e do
modo que se vestem. pra que nos perdemos tanto tempo e tantas oportunidades na vida pelo medo desses
rótulos inúteis. viver dentro das linhas é tão
entediante. é
necessário aloprar um pouco e fazer o que dá vontade, sem arrependimento e sem pensar muito. se aproveitar a vida no papel parece tão fácil porque é que na vida real é quase impossível? se declarar pra
alguém no pensamento é maravilhoso, mas raramente sai do plano das ideias. pra que se importar com acentos que existindo ou
nao,
praticamente em
nada alteram o rumo de um texto?