sábado, 24 de outubro de 2009

metodo cientifico

o que é um amigo? amigo é aquela pessoa que faria tudo por você, na minha opinião. o conceito de amizade não é fixa. ela não concorda com o amor em numero gênero e grau, embora seja diretamente ligada com ele. Muitos acreditam que ela significa mais que o próprio amor. e eu, nas minhas reflexões desordenadas cheguei a conclusão de que ele é um necessário quase que completamente maléfico. minha linha de raciocino se baseia com o método de observação.
1a etapa:fazemos amigos
2a etapa: amamos como nunca amamos ninguem
3a etapa:o tempo passa, nos afastamos
simples, não? é. simples na teoria. bem dificil na pratica. a 3a etapa é um processo dolorido para os forçados a chegarem nele. pessoas presas na 2a etapa sentem a verdadeira angustia de quem vive.
ai quando a 3a etapa acabar o certo é deixar de se importar com os outros que só traz sofrimento. mas pela necessidade humana de ser fraco e não aguentar a solidão nós somos obrigados a voltar pra primeira etapa e criar um ciclo que só termina com o nosso fim.
obviamente isso é um desabafo, quase que uma entrada no diário por saber que ninguém lê essa bosta mesmo.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

vida abstrata

todos dizem para não ligar pelo que os outros falam. falar é fácil, ninguém age assim. mas o meu questionamento não está em cima do que a população deixa ou não de fazer. minha verdadeira reflexão está na afirmação. por que não ligar pelo que os outros pensam? afinal, é a partir da maneira que os outros lembram de nos que a gente passa a existir nesse mundo. eu nasço, vivo e reconheço a minha própria existência,mas no momento da minha morte eu deixo de existir se não registrado na memoria de amigos, familiares, inimigos ou até cachorros. e quando estes vem a falecer, apenas dados escritos, fotografados ou filmados recordarão a minha vida. o que estou querendo dizer é que tudo existe apenas no plano das ideias. no momento que é esquecido por todos, deixa de ter sido verdade algum dia. a vida real passa a ser imaginário e descartes passa a fazer sentido, nessa linha de raciocínio. até esse texto pode ser dita como inexistente se ninguém alem da minha pessoa ler, o que provavelmente vai acontecer. em uma vida tão instável e abstracto, para que se preocupar? é, ae voltamos a afirmação de que não deveríamos ligar para que os outros dizem. esses outros não existem se não enxergamos elas.

domingo, 11 de outubro de 2009

sabio bebado

é, dizem que as filosofias de bêbados são todos sem nexo. então tenho uma ótima e bem conhecida que um amigo meu me falou hoje: "o que se leva dessa vida é a vida que se leva". normalmente se eu ouvisse isso ia dar uma risada e nem sequer parar pra raciocinar em cima disso. mas hoje parei e fiquei pensando. e acabei ficando um pouco aflita. bem, tudo que eu deixo de fazer por ao achar politicamente correto não vai fazer a mínima no final. a vida acaba do mesmo jeito, eu bebendo ou não, fumando ou não, comendo as maiores besteiras do mundo ou não, ou me declarando pra quem eu bem entender me declarar. não dizendo que tudo o que eu listei eu não faria ou eu tenho vontade de fazer todos, são apenas exemplos mais comuns. tudo aquilo que eu não faço por achar 'feio'. ficar com quem da vontade na hora que da vontade é um. pra que nós nos preocupamos em rotular alguém pelo que ela gosta de ouvir, comer, fazer e do modo que se vestem. pra que nos perdemos tanto tempo e tantas oportunidades na vida pelo medo desses rótulos inúteis. viver dentro das linhas é tão entediante. é necessário aloprar um pouco e fazer o que dá vontade, sem arrependimento e sem pensar muito. se aproveitar a vida no papel parece tão fácil porque é que na vida real é quase impossível? se declarar pra alguém no pensamento é maravilhoso, mas raramente sai do plano das ideias. pra que se importar com acentos que existindo ou nao, praticamente em nada alteram o rumo de um texto?