segunda-feira, 26 de julho de 2010

Say no to cyberobots

parou para pensar na quantidade de horas por dia, dias por semana, semanas por mês e meses por ano que nos da geração da tecnologia passamos na frente de uma tela. se não estamos absorvendo bobagem pela televisão, estamos comentando as bobagens que adquirimos ao longo do dia via Internet ou pelos nossos celulares. enquanto isso, o mundo esta nos esperando para ser descoberto, e pelo jeito, sempre esperará. Não aguento mais ser hipnotizado por essas maquinas controladoras que geram o vicio cada vez maior. depois de poucas horas sinto os efeitos da abstinência e necessito sentir o teclado de baixo dos meus dedos e o poder que eu sinto podendo ser o que eu quiser ser pelo computador. ta, terei que admitir que electrónicos possuem uma função muito importante. eles nos conectam com o mundo e todos que estão nele, e hoje em dia posso dizer que são realmente quase todos. amigos longes podem se comunicar, informações são passadas e é divertido. não posso ser hipócrita, pois também sou viciada e não me orgulho disso. entrei de ferias a 1 semana e nem sequer brinquei com o meu irmão. não fiquei com os meus pais, e nem eles comigo, não apreciei o pedaço de floresta atlântica linda onde tenho o privilegio de morar, não cozinhei, não corri, não sai direito. se não estou no computador, estou vendo televisão. seja com amigos, desacompanhada ou com familiares. hoje em dia é o que sabemos fazer, e fico realmente assustada com isso. Me apavora ver todas as crianças do bairro deixarem os skates, brinquedos, bolas e amigos de lado e se enfiarem no videogame, msn e seriados bestas que passam dia e noite nos canais mais bestas ainda. O que foi que aconteceu com o pique e se esconde? tocar a campainha do vizinho e sair correndo? corridas de bicicleta e jogos de imaginação? é, daqui a pouco estamos inventando um electrónico que vai ate pensar por nos enquanto viramos robos da informática. e provavelmente vou ser uma junto com 6 biliões de outros que também virarão. não vi uma tristeza tão grande dês do holocausto.

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